sexta-feira, 5 de abril de 2013

A evolução do papel de mãe na mulher

Shopenhaeur na Metafísica do amor, elabora a tese em que uma das características baseiam-se no facto de quando um homem e uma mulher se olham estão a medir as suas características e tem um vislumbre de um filho possível. Nesta obra do filósofo alemão dá-se ênfase a constante aparência do amor e cria-se uma realidade em que exprime que o único objectivo do homem é, por mais logos que ostente, o desejo primitivo da espécie. O homem por mais que tente é impelido a seguir o ímpeto do génio da espécie. Nessa obra Shopenhaeur percorre todos os atributos do homem e da mulher e vê neles a razão e o momento exacto para conseguir. 
No entanto, se hoje uma mulher e um homem fora desses padrões quiseram conceber. Qual será o perigo que a criança ou “mesmo a ansiosa mãe”tem nos nossos dias. 
Ora, recuando á própria bíblia revela casos semelhantes, de uma mãe estéril e de uma certa idade, isto é, Isabel, autora de muitas frases da ave-maria foi-lhe concedido a dávida de ter um filho por Deus. Desta gravidez surgiu uma figura crucial que acompanhou Jesus. 
Os casos de esterilidade, velhice ou desejo de querer ter um filho vêm de longe e percorrem o tempo até á nossa actualidade. 
Naturalmente, o percurso para ter um filho mudou bastante seja para mulheres inférteis ou já com idade avançada. Ora, o direito ou desejo de ter um filho surgiu com as primeiras campanhas de contracepção. Algo que revolucionou as mentes sobre ter ou não ter um filho reduzindo de certo modo “o chamamento do génio da espécie que tanto Shopenhaeur falava”. È com o suceder dos anos o papel da mulher a mudar na sociedade acabou também por influenciar o número de filhos por casal e o momento oportuno para ter filhos. 
No entanto, nos nossos dias suscita-se, sob esta linha sondagens que provocavam que as mulheres têm filhos tardiamente. Mas, também surge o outro lado, casos de mulheres que desejam conceber e conseguem tendo idades que passam as fronteiras da altura segura. È o caso desta britânica Patrícia Rashbrook que teve uma gestação de sucesso aos 63 anos. O que a torna como enfatiza o artigo, uma das mães mais velhas do mundo. O que é um enorme contraste com todas as aquelas possíveis mães que iniciam uma esterilização voluntária de tempo indeterminado. Mas o que é este desejo, quer do homem ou de mulher, de querer procriar? E mais que se torna um dos direitos mais fulcrais de toda a existência. Uma existência que, quiçá, por ter uma determinada idade, se torna mais e mais acentuada. Aqui a noção de filhos salienta-se ao máximo, isto é, “faz subir em flecha” nestes momentos, os quais deseja a melhor na melhor oportunidade ou no fim e impulsiona o desejo de após a menopausa de conceber. Mas, por vezes por ter também tomado a pílula por demasiado tempo tem a grave consequência de tornar a mulher infértil. È evidente que os casos são diversos quando chegam ás mãos de um médico estabelece uma visão mais real da criança aos pais como a visão da criança aos médicos. Ligação que é visível até a olho nu. O médico Severino Antinon que tratou Patrícia submeteu-a a um só tratamento de fertilidade, que se tornou viável devido ás capacidades conservadas e apresentadas pela mãe, ora, constate-se “ Rasbrok era perfeita” para o tratamento porque, embora, tivesse 62 anos, tinha uma idade biológica próxima dos 45 anos” e mais á frente “ era magra, em suma, preenchia todos os requisitos para ser mãe”. Haverá mesmo benefício em continuar a usar a pílula? Em colocar expressões de “carreira” a frente de uma hipótese que poderá não ter se fosse mesmo infértil. Uma situação que leva mulheres a adoptar crianças na esperança de com elas criaram a ligação materna tão própria da biológica. Os requisitos de uma boa conservação anatómica são particularmente favoráveis e importantes pois sem eles a mãe e a criança poderão correr risco de vida. Como também em termos biológicos os óvulos femininos consoante o inicio de menstruação estão presentes com as mulheres até á menopausa, isto é, quanto mais cedo uma mulher tem um filho está provado que o infante tem maiores possibilidades de ser saudável no nascimento e durante a vida, mas também aumenta a sua longevidade. O que como é perceptível não sucede ou acontece raramente em mulheres de idade avançada e de risco. 
O caos de Patrícia não deixa de ser controverso, pois vive-se sob a ideia vigente que é essencial o uso de todos os produtos para evitar engravidar. 
Situações necessárias nos dias de hoje, mas usadas por vezes de modo extremista e em exagero que denotam os casos daqueles que querem e que já não podem. No entanto, a Patrícia engravidou, logo, após a primeira tentativa e não teve problemas. Este caso de Patrícia não é o último caso, mas vem a público o facto de mães de idade avançada contrariarem a tendência de o não queres, por não estar na altura, por não haver condições, por não simplesmente de não se acreditar na vida. 
Actualmente, há o caso de uma actriz estar a lutar contra o limiar do seu relógio biológico: mais uma vez o tempo passa e há oportunidades que passam e pouco podemos fazer.

Sem comentários:

Enviar um comentário