sexta-feira, 5 de abril de 2013

Direitos dos animais





 É muito complicado mesmo para algumas mentes humanas reconhecer que os animais têm direitos, principalmente quando eles não mostram ostentar um raciocínio de “logos” como o homem. 
É evidente que é mais problemático, quando, se conhece casos de animais em que o sofrimento é constante. E tentar fazer ver e valer os seus direitos é uma acção que choca, porque há uma massa populacional que tenta convenientemente ministrar uma forte repressão a qualquer linha de inteligência por parte destes ou por aqueles que os defendem. Assim, é visível que esses indivíduos têm uma forte propensão em menosprezar não só os seus animais como os seus direitos e levando-os a se reduzirem a coisas ou instrumentos. Isto porque se acham superiores em relação a eles. 
O próprio Descartes considerava que os animais sem raciocínio, sem pensamento nenhum, que possibilitava provocar facilmente dor e muitas vezes para orientar as suas investigações fazia cirurgias em animais vivos para lhes estudar o funcionamento de organismo em vida. À custa desta atitude muitos filósofos se revoltarem e buscarem contradizê-lo. 
Os animais sofrem. É um facto mas, sentem. E contrapondo esta afirmação uma das figuras que se salienta é Rousseau que considerou que os animais estão subjugados á sua condição, porque não são “livres e respondeu mecanicamente, mesmo quando algo lhes seria vantajoso”. Na História para assegurar que tem direitos teve que ser possível existir um ampliar das mentes para fazer ver que onde há sofrimento, tem que haver o interesse de protege-los e elaborar direitos que os protegem. Esse interesse que “fundamenta os seus direitos”. 
Nesta “ fenomenologia do sofrimento” é possível descortinar que por esta faceta pode-se comprovar a diferença, que o animal sofre e não é algo como uma máquina. Esta particularidade sujeita em nós um respeito e solidariedade. No entanto, a questão inclina-se sobre o ponto nuclear: porque é que só o respeitamos no fim de submeter os animais a condições atrozes e sem qualquer piedade. O gato como mostra esta publicação da acção animal tem em vista travar um acto repreendedor que repugna. E o próprio gato parece exclamar por socorro com o próprio olhar. 
Uma situação que não pede outra coisa e só mostra o quanto o acto é desumano. No entanto, quais são os usos do gato para o Homem ao longo dos séculos, para as sociedades. O mito fala que o gato saiu do próprio leão, mas não é de mitos que buscamos e sim o seu percurso em utilização com o Homem. O gato até á nossa actualidade tentou sempre lutar e trabalhar para ter uma posição privilegiada. A sua sobrevivência melhorou vivendo perto do homem embora, sinta o lado espinhoso. 
Só teve uma época que foi malvisto, isto é, quando na idade média foi associado às bruxas, dadas como espíritos malignos que vinham prejudicar a mando do Diabo. 
Todavia, foi novamente apreciado em certos casos e nos navios por ser um óptimo caçador. E destacou-se em exposições para apresentar a pureza à sua beleza da sua raça. Todavia, qual o uso exposto no artigo? Vaidade. Puras vaidades que as empresas, centros de moda, fábricas que se alimentam e de igual modo são incentivadas para exercer tal prática. Uma necessidade de vestuário que na realidade não é necessidade. Os próprios modos de matar os gatos revelam a insensibilidade e pouco respeita  aqueles que torturam até á última célula de pele. A dignidade dos animais que são usados é por este modo reduzido a “objectos” superficiais e de cosmética. Na sua própria morte como engolem água, nem sequer podem “gritar pela moda”, porque são eles mesmos que vão ser usados. Contudo, a crueldade humana explícita é contrariado por aqueles que a expõem e tentam travá-la.

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