quarta-feira, 17 de abril de 2013

Factores e intervenção na educação





Aprender para poder ensinar.
Primeiramente, aprender é algo que nasce connosco e que nos suscita a envolver-nos com o mundo que nos envolve, desenvolvendo e contruíndo um conjunto de preâmbulos de pensamentos que estão em constante amadurecimento e imutabilidade até ao fim dos nossos dias.
É sabido que a evolução do ser humano sempre esteve dependente dessa transmissão de saberes e da sua solidez ao passar de geração em geração. Deste modo é fundamental saber aprender de forma coerente no intuito de suscitar na relação com os outros a melhor maneira de ensinar. O conceito aprender destaca-se como o instrumento mais potente que usamos, sendo, imperativo enriquece-lo continuamente, pois é uma exigência desta sociedade que pretende testar a coerência dos seus saberes adquiridos e consequentemente habilita-los para estes saberem os aplicar.
Todavia, como dizia Parménides, um filósofo pré-socrático, ou melhor, da natureza defendia que o saber “é um saber de abismo hiante” e perante essa grandeza o indíviduo necessita de procurar apoios. Um saber que necessita da energia de um espírito jovem para doar e formar o indivíduo, o qual será ser dado por uma deusa, uma deidade, a qual associo a ideia de que anteriormente envolvia o cargo do professor, do sábio e que actualmente está em queda pelos diversos meios (livros e internet) que uma parte da humanidade tem a possibilidade de aceder.
Contudo, ensinar nos nossos dias é uma tarefa que encarrega qualquer formador de mostrar responsavelmente a viabilidade de esses novos saberes como de conseguir que os conhecimentos que transmite se ajustam às necessidades mais próximas do formando do seu dia-a-dia.
Porém, o meio ambiente de um indíviduo é o quadro que melhor exemplica o quanto os indíviduos podem ser estímulados.
Assim, a importância de imprimir uma subil inteligência em criar efeitos de estímulo orientados aos formandos de forma individualizada é forçosamente um fim que optimiza o sucesso e empenhamento de todos em cada sessão.
È claro que os métodos e processos de aprendizagem tem que ser salientados e incisivos de forma despoletar todos os potenciais do indíviduo que este usufrui e desenvolve-los da maneira mais assertiva. O ensino por si só e salientado como gotas de mar a cair não deve ser e não pode ser considerado um ensino. Sendo necessário e de forma harmoniosa saber gerir estes três pólos (formandor, formando e saber), isto é, a ideia que quero transmitir é que o formador não deve em modo algum ser o centro, pois este é lugar que é dos formandos. A exposição de saberes sem interacção dos formandos relembra o registo escolar que usufruí de um quadro despojado da vertente humana e sem interação particular com os formandos. A flexibilidade de uma aprendizagem e dos seus próprios métodos também não deve ser encarada como uma mudança negativa, pois pode eventualmente se tiver na sua integra o “saber fazer” alguns benefícios de grande estima em dois pontos. Por um lado, revela um maior aperfeiçoamento dos conhecimentos e, por outro lado, conduz a uma actualização que possivelmente se ajusta aos seus formandos.
No fundo o papel do formador durante o processo de aprendizagem requer uma sensibilidade cirúrgica., ou seja, tem que praticar uma lúcida preocupação e verificar se os formandos estão a ficar desfocados da temática dada na sessão e surtir através da gestão dos instrumentos da sala ou mesmo cativando por meio de técnicas uma atitude mais motivada.
Assim, patenta até mesmo uma reorientação do seu discurso inculca algo que simboliza uma informação relacionada com o quotidiano do formando e se torna um interesse com mais valor. Dessa maneira e dinâmicamente conduz o formando a participar activamente e a testar o que aprendeu desde os elementos mais simples aos mais complexos. Uma maneira que o leva a estruturar, ou melhor, a conjecturar novas ramificações de conhecimentos e ao mesmo tempo a fazê-los pensar.
Todavia, trata-se de um pensar educado que leva ajustar no seu conhecimento o que é essencial do que é acessório. Um meio cognitivo que articula a sua aprendizagem e experiência.
Uma aprendizagem que surte um efeito racional/prático que garante uma maior aceitação para a memorização do formando. Porém, a capacidade de resposta perante um mesmo estímulo pode evidenciar-se como múltipla.
Sendo, assim, o papel do formador é como um guia, o qual tem de definir os objectivos bem definidos e determinar-lhes a resposta correcta. Mas, ao mesmo tempo permite-lhe perceber que mesmo no fracasso da resposta é um ganho, um novo aprender que enriqueçe e não deve ser tomado como uma perda.
Contudo, inculcar no formando um espírito crítico da sua própria prestação possibilita que este se exponha e procure atingir os objectivos. No sentido lato, o formando estímula não só o saber teórico e prático, mas essencialmente uma redescoberta de si mesmo, promovendo-lhe um novo esboço das suas potencialidades e delimita-se muito acima das suas espectativas. Todavia, encontra também um novo prazer pela aprendizagem, prazer voluntário, o qual ninguém deve ser forçado nesta procura, isto é, as variantes de esforço deliberado e atentação efectuam uma incentivação que únicamente pode ser despertada pelo formando no ínicio e não pelo formador. Desse modo, salienta-se no formando um florescimento de várias carácteristicas extremamente vincadas daquilo que conheçe e desconhecia de si mesmo.
Em última instância, uma aprendizagem efectuada nestes contornos cria um elo mais próximo entre o formador e os formandos. Dessa maneira, forja também um encantamento que os leva actividade e promove uma resconstrução da figura obsolenta que até aqui foi presidiu do professor típico do nosso registo infantil ou juvenil. Um registo que é um factor pessimista e controverso na medida que influência todo o processo de aprendizagem, isto é, o formador deve ter a consciência que como transmissor de informação é também um modelo a seguir. A relação formador e formando determina na medida que pode suscitar uma má ou boa rememoração e influenciar-se como um factor decisivo.
Há luz deste diverso espólio de factores e métodos de aprendizagem que são imperativos e necessidades a cuidar para conceber um saber, mas um saber fazer que na realidade seja bem ajustado e actualizado para possibilitar a maior realização profissional do indivíduo ao longo da sua vida. È evidente que uma formação submetida sobre estes diversos pontos forma o indíviduo, desenvolve o seu intelecto e torna-o um cidadão mais apto e que ostenta uma postura mais presente e decisiva nas mudanças que surgem no seu país. È imperativo formar e suscitar o pensamento nestes novos cidadãos formulando uma nova atitude política, ética, estética filósofica que estimula e aprecia o sujeito a ser mais responsável e ciente do seu espaço e do mundo.  A relação que o formando estabelece no seu percurso salienta-se para este como útil e determinante e os métodos utilizados não são inocentes, pois no fundo o formador deve ser um estratéga que define o mais considerado para a situação dos seus formandos e sessão. Todavia, esses mesmo factores e métodos são sempre medidos e pesados sem exageros e indiferenças para o formador não se evidenciar como extremista ou desinteressado e não acabar por comprometer toda a formação.

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